Como funciona a blockchain |
Entenda sobre: |
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INTRODUÇÃO |
Nesta lição você vai entender de forma prática como essa tecnologia funciona e permite a descentralização. 1. O bloco
Data e hora em que a transação entrou no bloco. Quando você entra em uma loja e faz uma compra com cartão de crédito, essa transação é processada pela empresa que forneceu a maquininha e pela bandeira do seu cartão, geralmente cobrando por isso uma nada módica fatia do lucro dos vendedores. É quase o contrário da Blockchain, onde o processo é feito por uma rede de computadores. Para ser mais preciso, no caso do Bitcoin, essa rede tem mais de cinco milhões de nós conectados em todo o mundo. Tão logo um bloco é disponibilizado para a rede, todos esses nós correm para validar suas transações, o que garante a rapidez da rede. Assim que uma transação é validada pelos mineradores, ela recebe o seu TXID e é publicada na Blockchain, onde ela pode ser vista por todos. Mas onde, exatamente? O registro das transações na Blockchain Quando um usuário acessa qualquer um desses exploradores, ele pode obter uma cópia fidedigna de toda a Blockchain, a mesma que cada um dos 5 milhões de nós têm. Com tantas cópias espalhadas, qualquer um que tentasse falsificar uma transação teria que se dar ao trabalho de forjar no mínimo 51% de todas as cópias. Na prática, isso é impossível: como o tempo que seria gasto nesse processo é infinitamente maior do que o prazo entre a mineração dos blocos, todo o trabalho do fraudador cai por terra quando um novo bloco é minerado, obrigando-o a recomeçar. |
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2. A cadeia de blocos
Se fosse possível forjar uma transação, a sua hash também mudaria. Mas lembre que o bloco também tem uma hash própria, que contém as informações de todas as transações do bloco. Logo, se qualquer informação do bloco for alterada, a sua hash também ficaria diferente da original, afetando toda a cadeia. É aí que entra o diferencial da Blockchain: como cada bloco contém a hash do bloco anterior, adulterar uma simples transação provocaria um efeito dominó em toda a cadeia daquele ponto em diante. Mas como milhões de cópias da Blockchain original estão espalhadas pelo mundo, as versões contaminadas pelo ataque seriam comparadas com as outras. Nesse momento, ocorre uma espécie de votação entre os computadores (consenso distribuído). Como a rede original é maior, a versão adulterada é descartada, eliminando o fraudador. Lembra do problema do gasto duplo de uma lição anterior? Assim ele é definitivamente resolvido! |
3. Outras blockchains
A maioria das altcoins existentes utilizam uma blockchain semelhante à do Bitcoin, como é o caso de Ethereum, Litecoin e Ripple. Mas não para por aí. Hoje, várias empresas se dedicam a implementar o conceito de blockchain em áreas completamente diferentes. Um dos maiores exemplos é o setor de logística: blockchains já tem ajudado a movimentar o mundo de formas mais rápida e barata, ao permitir rastrear desde grandes contêineres até sacas de café. |